06 março 2007

monstrinhos

A partir de hoje o fantasminha tem a cor que lhe é devida. Lá dentro tem um espaço para colocar uma vela, o que dá um efeito muito giro à noite.
Os monstrinhos em cima do velho tronco também acendem uma luz, quando são abanados ou tocados.
Não estavam aqui, no princípio. Pendurei-os nos ramos da iuca, mas, um a um, lá foram aparecendo no chão. Suspeito que algum melro preto pensou tratar-se de um fruto apetitoso ou, tal como as pêgas, gostou das suas cores brilhantes.
O que é certo é que desapareceu um que é verde. Bem que andei a procurá-lo por entre as flores, não fosse ter caído da iuca e saltado para longe. Qual quê! Nem pó!
Deve estar a servir de candeeiro de mesa de cabeceira em algum ninho. Até consigo imaginar o melro a dar-lhe bicadas, só para ver aquela luz a tremer!
Bom proveito lhe faça!
Talvez seja por isso que os melros cá da quinta andam a cantar até de noite! Pudera! Com luz e tudo devem julgar que ainda é de dia!