17 junho 2006

pedra e maravilhas


Sinto um especial encanto por este recanto simples de "maravilhas" e pedra. Da nossa. Daquela de que se foi fazendo a Ilha. O calcetado que fui tecendo entre as lages, à boa e antiga maneira madeirense, com pedra emparelhada de basalto, parece aconchegar o aglomerado de "alegrias do lar" que teima em proliferar por todo o lado. Água e sombra é tudo o que pedem estas flores. Acima de tudo, água. Se lhes falta, parecem entristecer numa moleza sem fim. Logo saltam e se repõem, mal sentem os pingos de chuva que lhes oferecemos. Os dois pedregulhos também cumprem o seu destino. Não estão ali por acaso. Foram assim colocados com o simples propósito de servirem de bancos de descanso, à sombra da anoneira, cujo tronco apenas se vislumbra. É a força dos braços "dele" que ali está expressa. Não fora a sua ajuda, não os teria conseguido trazer sozinha para o sítio em causa. Um canto de namorados. Um banco para ti. Outro para mim. Separados pelas flores? Não! São elas que nos unem!...