02 julho 2006

A primeira das dálias vai morrendo. Suas pétalas derramam-se sobre as folhas, talvez chorando o fim próximo. Deixou dois descendentes. Outros, ainda em botão, aguardam a sua vez de completarem o ciclo da vida.
Nesta tua hora derradeira, presto-te a minha homenagem sincera. Retribuiste, em dobro, todos os cuidados que te dei! Sei que, para o ano, voltarás, talvez ainda mais viçosa, mais experiente da vida. Saberei esperar-te. Adivinho, já, os sorrisos que me despertarás! Os momentos lindos que me farás passar. De uma coisa podes estar certa: cumpriste a tua missão. A tua vida teve sentido. Pelo menos para mim!