08 março 2007

laçarote



A buganvília, finalmente, começou a florir por tudo o que é canto. Os seus ramos, sequiosos de luz, procuraram novos caminhos, alongaram-se para mais longe, tudo na esperança de fazer desabrochar as suas flores.

Nessa ânsia, nem notaram que nos impediam o caminho, pondo-nos em risco com seus espinhos perfurantes.

A solução foi prendê-la. Para que não se sentisse infeliz nessa prisão e pudesse aspirar a rumos mais altos, arranjei-lhe um portal, por onde pode ir passando seus ramos ou apoiando aqueles que quer fazer subir aos céus.A alegrá-la, enfeitei-a com doce laçarote, que sempre vai servindo para a abraçar com doçura, impedindo que se expanda para o local de passagem.


Lá teve de ser! Alguns dos ramos mais resistentes tiveram de ser cortados.









Intrigada com esta azáfama, a Queen não resistiu a vir espreitar os trabalhos e o Sad, claro, teve de lhe seguir os passos.