os três porquinhos...
As histórias infantis têm sempre, (tinham, pelo menos) uma moral e era suposto aprendermos algo com elas. Pois bem, acho que estou a aprender.
Lembram-se da história dos três porquinhos? Já me sinto os dois primeiros e, espero, um dia destes, também o mais sensato. Basta arranjar uns troquitos para fazer a coisa como deve ser. Tijolo e telha, um alpendre a sério. Virá o dia!
Já perceberam o porquê desta conversa? Pois! Primeiro foi a tenda com telhado de plástico. Veio o temporal e lá se foi o sonho. Agora tinha a de rede! Nem assim resistiu! Culpa minha!
Lá tenho que começar de novo, mas mais bem feitinho! Há-de ficar como deve ser!
Decididamente, aquele miradouro fica muito exposto ao vento.
Agora não me digam que sou exagerada se disser que está aqui uma ventania dos diabos. Vem do Norte! Ei, vocês aí do Continente, porque é que andam a soprar a minha tenda, hem?
posted by anete joaquim at 18:35
6 Comments:
Boa noite,por cá está um calor de rachar e quanto a ventos esporádicamente sopra uma ligeira brisa. Será por eu ter dito que lhe enviava uns bolbos especiais? Pode crer que eles não fazem mal a ninguém. São tão belas as suas flores tão exóticas que tenho a certeza que vai gostar. Tenho percorrido muitos viveiros de flores e confesso que nunca vi coisa igual. Esta zona do país é rica em viveiros de plantas e flores bem como productos hortícolas com destino ao estrangeiro ,e explorada por estrangeiros. Presto assistência técnica, tendo possibilidades de visitar as estufas de criação.já vi plantas e flores que nunca me passou pela cabeça que existissem. bjs. João
Minha querida senhora. Os ventos de norte de certeza que não são soprados do continente,pois a Madeira fica situada a sudeste do cabo de S. Vicente, portanto não pode pensar em tamanha maldade. Bem gostaria de aí estar para poder ajudá-la, o que faria de boa vontade. Tenha paciência, porque perserverança sei que não lhe falta. João.
Boa noite
Anseio por Junho. Passear um pouco mais à vontade no jardim sem a sensação de estar a fazer algo errado.
Lamento a ventania e é preciso começar de novo.
Fique bem e descanse.
Sinceramente nem sei como consegue fazer tanta coisa.
Um abraço
João
Estava a brincar com vocês! Sei que o continente não fica direitinho a norte da Madeira, mas, mais coisa, menos coisa, o ventinho veio dessas bandas... lol
Quanto a esses viveiros, adorava visitá-los. Deve ser uma loucura.
No tocante à ajudinha, agradeço a intenção. Tenho a certeza que ajudaria. Ontem, para falar a verdade, estava um pouco desanimada. Começo a acreditar em bruxas, mau olhado, olho roxo e coisas do género. De há um ano a esta parte, sempre que atinjo um estado de felicidade com a vida, pumba, vem algo mau deitar tudo abaixo. Mas o João já me conhece e sabe que aquele miradouro não há-de ficar destruído. Foi um soonho de tantos anos e, agora que o consegui ter, não vou baixar os braços enquanto não o puser como quero. Ponto final! Não posso é desafiar a natureza. Há que viver harmoniosamente com ela, conhecer-lhe as manias e adaptar-se às suas condições. Foi o meu erro. Coloquei uma estrutura demasiado frágil para o local, foi o que foi. Nada teve a ver com bruxas. Agora, que o vento bem que podia ter esperado mais uns tempinhos para aparecer, lá isso era! Foi o que se chama um sonho de pouca dura.
mr
Um pouco de lazer e prazer nunca é errado. Nós merecemos! Anseio por Junho, para que possa aqui passear à vontade, sem se sentir culpada.
É claro que vou recomeçar tudo de novo, com o miradouro. Pode estar descansada. Hei-de pô-lo num "brinquinho"!
Bom fim-de-semana e um beijão
Anete, depois dessas duas tentativas fracassadas, e não foi mais do que o que disseste, "não se pode desafiar a natureza, mas viver harmoniosamente com ela", vais ver que encontras uma maneira de conciliar ambas as coisas.
Olha por cá tem estado um calor de abrasar, o ar super quente, na 5ª feira aqui foi feriado e pensei em dedicar o dia ao jardim. Pois, só consegui lá estar uma horita, enquanto o meu damasqueiro me deu sombra, depois, ala para casa, que o sol queimava. Entretanto ontem começou a fazer um vento terrivel, parece que levava tudo à frente. Espero que não tenha sido esse que te deitou o toldo abaixo.
E há sempre uma coisa boa no meio disto tudo (quando não prejudica ninguém), o voltar a fazer, seja um toldo, seja um canteiro, já será feito doutra maneira e com a experiencia da anterior.
Beijos
Cris
Pois é, cris, eu a dizer que o vento vinha daí e, afinal, foi daqui para o continente!
Quanto ao resto, tens toda a razão, só que o esforço, nomeadamente financeiro, que se emprega na reconstrução de algo já feito e destruído é o que por vezes falta para fazer novas coisas.
Tudo se recomporá!
Um beijão
Enviar um comentário
<< Home