17 junho 2006

O tronco velho da laranjeira morta há três anos pela doença da tristeza parecia gritar: "Aqui
jaz quem bem serviu!"

É bem verdade! As laranjas que dava eram pura natureza madeirense. Docinhas, mas um tudo ou nada
ácidas e bastante sumarentas.

Deu-lhe a tristeza! Foi-se a árvore, foram-se os frutos. Apenas
ficou o tronco. Em memória dos seus passados préstimos dei-lhe vida, novamente.
Agora, é suporte de uma bromélia, toda orgulhosa ali no alto. Mais discretas,
aquelas pequenas plantas que parecem viver sozinhas e que, segundo reza a crença
madeirense, dá sorte a quem as tem. E, a rematar o ramalhete, plantei uns
galhinhos daqueles malmequeres brancos com centro roxo. Oxalá peguem! O futuro o
dirá.

2 Comments:

Blogger anete joaquim said...

Há dias li que as bromélias são "epífetas". Julgo que era isso. Deduzo que sejam plantas que vivem parasitando as outras ou que precisam de pouca terra. Consegues explicar-me, regador?

20/6/06 11:27  
Blogger anete joaquim said...

obrigada, regador.
um beijão
cheira-me que estás em vila real...

21/6/06 11:43  

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