18 junho 2006

pragas em risco





As campaínhas rosa e aquele espigão branco, que nem sei como se chama, são duas verdadeiras pragas. O "espigão" de flores brancas nasce por aí, aos montes. A flor é linda, mas tem sementes que, na altura do calor intenso, desatam a estalar e a voar para todo o lado. Em cada canto que pousam nasce uma descendente.

Com as campaínhas, por acaso trazidas pelo P - um simples raminho, plantado no chão - a coisa pia ainda mais fino. Propagam-se! É só ver os rebentos novos a brotar do chão, ameaçando dominar o espaço todo.

Apesar disso, gosto delas. Também têm o direito a existir.

O P, verdade se diga, também gosta. Só que não consegue vê-las crescer por todo o lado. Tem-lhes o mesmo ódio visceral que tem às "cristas de galo", (em cima, em cor de vinho) uma flor que acho lindíssima, mas que sofre do mesmo mal: espalha-se por tudo o que é canto. É capaz de nascer num pequeno montículo de terra pegado a uma rocha.

Condescendi, parcialmente. Arranquei a maior parte das campaínhas e dos "espigões". Quanto aos outros, vou avisando: "Não os arranques!"

Tremo de cada vez que o P vai para o jardim. Começo a imaginá-lo, qual exterminador florista, a dar-me cabo dos últimos espécimes.

À cautela, já fui espalhando sementes por sítios que ele nem imagina. Há-de sobrar sempre alguma!

1 Comments:

Blogger anete joaquim said...

Mãe de Milhões, pois é! Por isso é que se espalha tanto. Cresce por todo o lado!

23/6/06 22:47  

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