Malas da chuva
Estes dois últimos dias de chuva trouxeram-me inspiração! O ano passado, aproveitei o Inverno para fazer vários tipos de cachecóis. Agora deu-me para fazer malas.
Esta castanhinha é feita de tecido grosso salpicado de ouro. O efeito do tecido, aqui pouco visível, é o que mais graça dá à carteira. O fecho e a alça são de cordão dourado.
A preta é também de tecido,
só que o efeito maior vem do
seu riscado.
No fecho, bordei uma espécie
de estrela, com uma pérola no meio
e com raios de canudinhos coloridos.
A alça é do mesmo tecido da bolsa.
A florida é de seda.
As alças são de cordão preto.
Todas as malinhas são
forradas como deve ser.
Esta castanhinha é feita de tecido grosso salpicado de ouro. O efeito do tecido, aqui pouco visível, é o que mais graça dá à carteira. O fecho e a alça são de cordão dourado.
A preta é também de tecido,
só que o efeito maior vem do
seu riscado.
No fecho, bordei uma espécie
de estrela, com uma pérola no meio
e com raios de canudinhos coloridos.
A alça é do mesmo tecido da bolsa.
A florida é de seda.
As alças são de cordão preto.
Todas as malinhas são
forradas como deve ser.
E aqui estão elas todas juntinhas. A mala maior é de colocar ao ombro e por baixo da axila, como agora é moda.
As minhas criações não se ficarão por aqui. Com a embalagem com que estou, amanhã sou capaz de ter mais uma ou duas feitas.
4 Comments:
Boa noite
É mesmo uma artista. Mas acima de tudo não se importa de partilhar e transmitir conhecimentos. Numa altura em que a competição impera merece um louvor.
As malas estão lindas. O seu blogue merece receber visitas.
E já vi que a chuva a inspira, mas não sei como consegue fazer tanta coisa.
Mais um louvor - sabe gerir eficazmente o tempo.
Bjs e até amanhã
Bem, confesso: não foi só a chuva que me inspirou. Constipei-me e, por arrasto, estou com uma crise de sinusite. A bronquite não tardou a aparecer. Para poder curar-me mais depressa, evitei andar à chuva. Logo, no jardim. Assim sendo, tive muito tempo para estar em casa. Como não sou mulher de estar parada, inventei as malas. A coisa não surge por acaso. Um dia destes uma colega minha queixava-se de não encontrar uma mala pequenina, para sair à noite, mas onde coubesse o essencial. Vai daí, resolvi fazer-lhe uma. Foi a preta. Já que estava com "a mão na massa", fiz a castanha. Tenho uma amiga que faz anos um dia destes. Será a minha prenda. Como a coisa estava a correr bem (é a primeira vez que faço malas) fiz a colorida para uma senhora que já foi gentil comigo uma vez e que sei que gosta de malas diferentes. Serão as minhas prendas de aniversário e de Natal antecipadas. Moral da história: o segredo do tempo está no carinho que pus na confecção. Além disso, tem razão numa coisa: acho que sou mesmo artista. Dá-me prazer criar. E, depois, quem sabe? Talvez aproveite esta veia artística e faça a minha colecção de malas. Ainda poderei ganhar uns trocos com isso. Motivação, como vê, não me falta!
Quanto ao transmitir conhecimentos... Sabe, uma pessoa só é competitiva quando quer ultrapassar os outros, ganhar mais, ser melhor. Nunca tive essa postura na vida. O que tenho chega-me, não invejo o que é dos outros e, como sei fazer umas coisinhas, antes que este saber vá comigo para a cova, passo-o aos que o queiram aproveitar. Quando morrer, um pouco de mim ficará na terra. Melhor imortalidade que essa não se pode desejar!
No que toca às visitas é que a coisa é mais difícil. Poucas são as pessoas que sabem que tenho este blog. As que sabem pouco ligam. Assim sendo, quem vem aparece porque me descobriu, sabe-se lá como. São visitas como a sua. Inesperadas, que vão ficando ou não, mas que são sempre agradáveis (desde que venham por bem!) Se ainda por cima apreciarem passear no meu jardim, tanto melhor!
Um beijão
As malas estão lindas! E o blog continua muito bonito também.
Muito obrigada, anónimo. É pena que as fotos não favoreçam as malas.
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