A outra parte da verdade

São folhas, anonas que caem de maduras, a flor da nespereira que se vai espalhando pelo chão, junto às cadeiras vermelhas e que o

É claro que fico com o coração partido quando vejo estas cenas, mas a verdade é que tenho de optar. Ou bem que venho para este lado, ou para o lado do portão. Ou bem que arranjo os canteiros do portão, ou o da frente da casa. É esta a realidade e não me mato a pensar no que está para fazer. Quando puder, lá chegarei!
Garanto-vos! É raro conseguir ter tudo pronto e limpinho ao mesmo tempo.
A ideia com que têm ficado de que consigo fazer tudo, resulta, pura e simplesmente, do facto de vos mostrar parcelas do jardim. Normalmente, as que acabei de arranjar e cujas novidades quero mostrar.

É verdade que algum do abandono a que o jardim esteve votado nos últimos meses se deveu a um certo desconsolo que me invadiu a partir de Setembro, quando o Paulo ficou desempregado e quando, pouco tempo depois, veio o vento e destruíu as tendas todas.

Posso parecer sempre feliz, mas a verdade é que a casa reflecte sempre o meu estado de espírito, que não tem sido dos melhores.
O Paulo já tem emprego e o meu ritmo recomeça a ganhar forma.
O jardim já estaria mais arranjadinho se não tivesse, agora, o trabalho acrescido com os cachorrinhos. É uma hora a menos que tenho, de manhã, para tratar do jardim, pois não basta apenas dar-lhes de comer.


Ontem arranjei uma solução: coloquei barreiras para que os cachorrinhos não viessem para o lado onde estava o Sad.
É nestas andanças que vou fazendo a vida da quinta.
Mas já vos mostro mais um dos aspectos escondidos de toda esta beleza! Sim, que nem tudo são rosas! Ora vejam lá a "dura (nem sempre) realidade" e já percebem.
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