bons começos, maus acabamentos
"Bons começos, maus acabamentos" foi o lema que mais se aplicou ao dia de ontem.
Há dois dias que ando com uma dor no peito e nas costas, no lado esquerdo. A coisa já me andava a preocupar - detesto sentir-me em baixo, fisicamente - mas achei que deveriam ser dores de postura, no trabalho.
Não liguei. Uns comprimidozitos para aliviar e lá fui seguindo o meu rumo. Nada melhor, pensei, do que ir para o jardim mexer o esqueleto. Passei o dia praticamente lá fora. Só na parte da tarde, estive entre as 16 e as 20 horas a tratar dos vasos e de mais outros trabalhinhos que iam surgindo. Nem dei pelo passar do tempo e a verdade é que as dores se atenuaram.
Como estava "fresca que nem uma alface", lá demos uma saidinha à noite. Karaoke, claro está. Foi uma noite bem passada.
Lá me fui rindo das minhas próprias "fífias", apreciando as vozes dos outros e gozando uma noitada como há muito tempo não tinha.
O Paulo, que ontem andou numa de me apanhar em flagrante, foi registando os momentos.
À uma da manhã já estava em casa. Coisa de pouca dura. Tinha acabado de me sentar a ver um pouco de televisão quando, de repente, lá me apareceu a tal dor. Só que, com tanta intensidade que julguei que estava a ter um ataque de coração. Mal me conseguia mexer. Respirar era outra dor.
Nem consegui guiar. Foi de ambulância, mesmo.
Afinal, segundo o médico do hospital, nada mais é do que uma mialgia qualquer que arranjei para aqui.
Moral da história: ou bem que o trabalho de ontem acentuou o problema, ou é o corpo a mandar-me trabalhar lá fora.
Pelo sim, pelo não, hoje vou tentar moderar as coisas.
Sim, que a idade não perdoa e com o corpinho não se brinca.
Ou antes! Brinca-se! Com a saúde é que não.
De qualquer modo já fiz o meu testamento: se morrer, o Paulo anuncia a minha morte nos comentários.
Assim ficarão a saber por que se calou a minha voz.
Espero que não seja tão cedo!!!!
Ainda tenho muita canção para cantar, ora bolas!
Há dois dias que ando com uma dor no peito e nas costas, no lado esquerdo. A coisa já me andava a preocupar - detesto sentir-me em baixo, fisicamente - mas achei que deveriam ser dores de postura, no trabalho.
Não liguei. Uns comprimidozitos para aliviar e lá fui seguindo o meu rumo. Nada melhor, pensei, do que ir para o jardim mexer o esqueleto. Passei o dia praticamente lá fora. Só na parte da tarde, estive entre as 16 e as 20 horas a tratar dos vasos e de mais outros trabalhinhos que iam surgindo. Nem dei pelo passar do tempo e a verdade é que as dores se atenuaram.
Como estava "fresca que nem uma alface", lá demos uma saidinha à noite. Karaoke, claro está. Foi uma noite bem passada.
Lá me fui rindo das minhas próprias "fífias", apreciando as vozes dos outros e gozando uma noitada como há muito tempo não tinha.
O Paulo, que ontem andou numa de me apanhar em flagrante, foi registando os momentos.
À uma da manhã já estava em casa. Coisa de pouca dura. Tinha acabado de me sentar a ver um pouco de televisão quando, de repente, lá me apareceu a tal dor. Só que, com tanta intensidade que julguei que estava a ter um ataque de coração. Mal me conseguia mexer. Respirar era outra dor.
Nem consegui guiar. Foi de ambulância, mesmo.
Afinal, segundo o médico do hospital, nada mais é do que uma mialgia qualquer que arranjei para aqui.
Moral da história: ou bem que o trabalho de ontem acentuou o problema, ou é o corpo a mandar-me trabalhar lá fora.
Pelo sim, pelo não, hoje vou tentar moderar as coisas.
Sim, que a idade não perdoa e com o corpinho não se brinca.
Ou antes! Brinca-se! Com a saúde é que não.
De qualquer modo já fiz o meu testamento: se morrer, o Paulo anuncia a minha morte nos comentários.
Assim ficarão a saber por que se calou a minha voz.
Espero que não seja tão cedo!!!!
Ainda tenho muita canção para cantar, ora bolas!
10 Comments:
Morte? O que é isso? Então agora que está naquela idade que dámos o melhor de nós é que vamos pensar em tal coisa? Eu nunca penso nesse momento. Agora vou cofessar-lhe um caso que se passou comigo.Fiz uma operação ao coração em que foram by-passadas 4 artérias.O médico, dignissimo prof. José Farata deu-me 80% de êxito,o que não era mau. Ao entrar na sala de intervenções já meio para o outro lado, perguntei ao prof. se quando acabasse a intervenção se estaria ao meu lado o que o mesmo afirmou que sim, bem como toda a sua equipe e que ia mandar-me abrir os olhos e falaria comigo, para não me assustar com isso.Posto isto lembro-me de responder-lhe que não se preocupasse porque se eu não falasse e não abrisse os olhos é porque tudo tinha corrido bem na mesma. Gargalhada geral, ainda ouvi que afinal não seria 80% de exito mas sim 100%. O que veio a acontecer. Também lhe digo que a razão que me levou a ser intervencionado com êxito foi devido aos meus conhecimentos de primeiros socorros. Estava longe de casa e regressei sósinho. A minha joia queria levar-me imediatamente ao hospital mas só fui no outro dia. Isto é mesmo assim, viver um dia de cada vez. A nossa hora chegará a seu devido tempo portanto temos de estar preparados para o que der e vier. Cumprimentos aí por casa.Haja esperança e saúde... Bj. J.S.
Puxa, JS. Deveria ter ido logo ao médico! Com estas coisas não se brinca. Deixar para o dia seguinte poderia ter sido fatal. Veja lá se, para a próxima, (espero que não haja), tem mais juízo e vai logo ao hospital.
beijinhos e boa saúde
Anete
Realmente com a saúde não se brinca. Ainda bem que mesmo assim foste a tempo.Ve se te cuidas e não deixas para amanhã o que podes fazer hoje. Em relação ao ir aí, até tenho ido muitas vezes, 3 ou 4 por ano. Da próxima quero ver-te. Um grande beijinho
Anete
Espero que estejas melhor, não podemos de modo algum ficar sem a nossa jardineira!
Essas dores que tiveste assustam, levam-nos logo a pensar em qualquer coisa cardiaca, já tive algumas mas felizmente não com intensidade suficiente para ir ao hospital.
Te cuida, tá?
(esta é à brasileira!!!!)
Bjs.
rubina
Sua malandra! Vê lá se dás sinal de vida, da próxima vez! Fico à espera!
bjs
maria
Olha a minha brasileirinha!!!LOL
Sabes, apanhei um susto valente. Julguei que morria antes de a ambulância chegar!
Sou muito calma perante a doença e a minha sorte é que o meu médico já me conhece. O ano passado, estava sozinha em casa e senti-me mal. Peguei no carro e fui à clínica. Disse ao meu médico: estou com um problema qualquer no coração. Ele auscultou-me, mediu a tensão e disse que era ansiedade. Passou a medicação e eu insisti, calmamente: estou com qualquer coisa no coração. O médico respondeu: Bem, só para lhe tirar essa preocupação vamos fazer um electrocardiograma. Fui para outra sala fazer o exame, a enfermeira sai rapidamente e segundos depois entram os dois com ar aflito. O médico diz-me logo: meta já este comprimido debaixo da língua. E eu, muito calmamente, perguntei se depois poderia conduzir para vir para casa. A enfermeira franziu o sobrolho, olhou para o médico, houve um olhar de dúvida entre os dois e o médico disse: bem, corre menos riscos se conduzir sob o efeito do comprimido, do que se conduzir como está! Lá fiquei na clínica até eles acharem que eu estava capaz de conduzir, o médico disse-me que estava tudo bem (eu não acreditei, claro) vim para casa e nunca mais pensei no assunto.
O Paulo costuma dizer que eu só quero saber o que tenho e depois não me trato. A verdade é que há cinco anos foi-me diagnosticado um prolapso das válvulas mitrais e o cardiologista disse que eu tinha de fazer o exame todos os anos, para ver qual a evolução. Nunca mais lá apareci.
Isto paga-se e eu, no sábado, julguei que finalmente tinha chegado a factura! LOL
Como no hospital só me auscultaram e tiraram uma radiografia aos pulmões tenho de ir fazer um exame ao coração. Só para ver como isto anda, claro!!!!
Sabes o que foi mais divertido? Foi que julgaram que eu era vítima de violência doméstica! Coitado do Paulo! Estavam mesmo com ar de quem julgava que ele me tinha partido as costelas, ahahahahah. "Não tem nenhuma marca?", perguntava a bombeira que me ia assistindo na ambulância. E olhou para o Paulo com ar acusador, porque eu, com as dores, nem lhe dei resposta.
A médica que me fez a triagem, no hospital, veio com a mesma conversa, AHAHAHAHAH!!!
E eu só pensava: puxa, ainda morro antes que eles se convençam que não levei porrada!!!!!
Agora, estou a rir-me, mas na altura não estava a achar piada nenhuma.
Enfim! Vou ver se me trato.
bjs
Boa noite Anete
Um grande abraço e desejos de melhoras.
Eu adoro olhar, «passear» no jardim mas quero agora a Anete de repouso.
Acho que trabalha de mais. E precisa mesmo cuidar-se. Tem de ser.
Foi um susto valente. Estive a ler e a ver as fotos e vejo que trabalhou demais. E até foi cantar!
Muito obrigada pela forma tão solidária como fez o convite para deslocar-me à Madeira e ficar na sua casa.
Nos tempos que correm começa a ser raro esses gestos. Fiquei sensibilizada.
Mas um dia conto a minha história.
Vivo cá (no Continente) mas tenho ainda família na Madeira. Aliás a minha família está espalhada pelo mundo.
Os meus agradecimentos vão também para o Paulo.
E cumprimento também o senhor JS. É um madeirense que aprecia e sabe de plantas.
E desejo-lhe também as maiores felicidades e saúde.
E agora Anete, só repouso.
Deste lado fico a torcer.
Um grande abraço
Oh, mr!
Já julgava que tinha ficado ofendida com o convite. Andou desaparecida. Senti a sua falta.
Não preciso que conte a sua história, e muito menos em público, para saber que é pessoa de bem, condição essencial para que alguém entre cá em casa. Não costumo convidar ninguém para ficar cá em casa e por isso pode crer que foi mesmo um convite especial. Continua de pé. Quanto ao Paulo, pode ficar descansada que não corroborou o convite para "fazer o frete". Ele é uma pessoa que adora conviver, é muito delicado e vai adorar conhecê-lo.
Olhe, mr, ontem e hoje garanto que pouco ou nada fiz. O essencial, apenas, e o resto do tempo tenho estado deitada no sofá. Ainda tenho dores e com a história de me perguntarem se eu tinha alguma marca, se tinha levado alguma pancada, acabei por ficar a pensar se não terá sido mesmo no dia em que a Queen foi para dentro do canteiro que está vedado e tive de a tirar de lá. Estava debruçada sobre a vedação, para a tentar agarrar e ela tentou fugir. Fiz um gesto rápido para a apanhar e bati com o peito na vedação. Não liguei, na altura, mas agora lembro-me que até disse à bichinha: "Já me magoei por tua casa". Vim para dentro e nunca mais pensei no assunto, mas, às tantas, fiz para aqui qualquer luxação. Se for só isso, o tempo há-de ajudar a passar e um pouco de descanso ajudará. Esteja descansada. Dentro em pouco estou fresca que nem uma alface. Trabalhar no jardim só me faz bem, mesmo que fique cansada. É um cansaço bom. Quanto a cantar no karaoke é das poucas diversões que tenho. Ajuda a descontrair.
um beijão e boa saúde para si. Volte sempre.
Olha, estou para aqui a rir com essa de acharem que tinhas levado porrada!!!
Quanto a essa do coração e de te sentires mal, também me acontece, só que eu vou todos os anos às consultas de rotina da ginecologista, faço todos os exames e mais algum mas ir verificar o que se passa com o coraçãozito é que não me atrevo, acho que morro na hora se me disserem que tenho alguma coisa,lol.
E o pior é que acho que tenho mesmo!!!
Quanto à ansiedade tenho para dar e para vender, acho que posso montar uma banca na praça e fazer um dinheirão.
Por agora beijos e vai lá ver como está o teu coração visto que és corajosa.
maria
Não é uma questão de coragem, mas de preparação. Quando tiver de morrer, gostaria de ter tempo para deixar tudo arrumadinho e destinado. LOL
Mas isto é tudo uma ilusão. Sabes daqueles casos em que o médico diz que só se tem X tempo de vida? As pessoas amarguram-se só de pensar que apenas lhes resta aquele tempo. A verdade é que nenhum de nós sabe quantos dias tem pela frente. Portanto, toca a viver o dia de hoje com alegria.
Já me sinto muito melhor. Apeoveitei para fazer uns trabalhinhos suaves. Pintei umas coisitas. Depois, logo se vê.
O dia está bonito, os passarinhos cantam. Há que gozar estes momentos.
um beijão
aproveitei, claro, e não apeoveitei.
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