Algo
Nota: já que o tema é o amor, aqui vai um poema. Há outros novos, no amor sem medo.
Algo
Não é paixão o que me prende a ti,
nem posso dizer que seja a tua beleza.
Nada que me tire o sono.
Nada donde brote alegria infinda
ou amarga tristeza.
E como, por vezes, as tuas palavras ferem
e a tua ternura demora,
nem posso dizer que te amo
pelo que me dás.
Só sei que o meu pensamento te procura;
que é em ti que se expande a minha ternura;
que é em ti que se espelha o meu desejo.
Não sei como se chama o que te dou
nem o que de ti recebo.
Só sei que sou fiel a algo a que me entrego.
Algo inexplicável em que meu peito crê.
Algo que te pertence, sem eu saber por quê!
Algo
Não é paixão o que me prende a ti,
nem posso dizer que seja a tua beleza.
Nada que me tire o sono.
Nada donde brote alegria infinda
ou amarga tristeza.
E como, por vezes, as tuas palavras ferem
e a tua ternura demora,
nem posso dizer que te amo
pelo que me dás.
Só sei que o meu pensamento te procura;
que é em ti que se expande a minha ternura;
que é em ti que se espelha o meu desejo.
Não sei como se chama o que te dou
nem o que de ti recebo.
Só sei que sou fiel a algo a que me entrego.
Algo inexplicável em que meu peito crê.
Algo que te pertence, sem eu saber por quê!
2 Comments:
Ei! Já apareceu!
Sim já apareceu!Estava preocupado que essa veia poética estivesse obstruida. Valeu a pena a ferroada das abelhas. É puro e simplesmente belo. Gostei bj. J.S.
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