25 janeiro 2007

Sonhando...


Estava eu aqui a escrever e comecei a ouvir um barulho anormal. Conheço todos os ruídos da casa e facilmente identifico algo de estranho. Pé-ante-pé, para que não se extinguisse com a minha chegada, fui-me dirigindo para o local de onde vinha aquele som. Conforme me ia aproximando da porta, comecei a desconfiar o que era. O ronco do Sad! Nunca o tinha ouvido roncar daquela maneira e comecei a sorrir, já a adivinhar a cena.
Como está chuva e a Sweet se entrincheirou na loja com os filhotes, local que o Sad sempre usou quando chove, o desgraçado viu-se escorraçado do seu aconchego. Já adivinhando que, teimoso como é, se recusaria a ir para outros sítios onde pode ficar abrigado da chuva, coloquei, esta manhã, o guarda-sol em frente do degrau onde se costuma deitar.
Ele, pelos vistos, apreciou IMENSO! Como alguns dos respingos ainda lhe devem cair no focinho, escondeu-o no degrau de cima.
Com tamanhos luxos não haveria ele de estar a sonhar... com a loja... ou com alguma praia solarenga, sabe-se lá!

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ola
Uma ternura.
O Sad sonhando.
É o que eu digo. A Anete é uma óptima contadora de histórias.
Abraços

26/1/07 01:40  
Blogger anete joaquim said...

Este é o lugar do Sad quando estou dentro de casa. Parece que fica ali a guardar-me. Se não estou e não está a chover, prefere o banco em frente da casa.
O Sad adora música e, sempre que ponho um disco a tocar, ali fica deitadinho, a abanar o rabo, como se estivesse a bater o compasso.
É um cão mimalho com aqueles de quem gosta, mas mete respeito. Se alguém me entra pelo quintal sem avisar, ele quase que se atira pelas cancelas, mas se apareço à porta para ver quem é, é que a coisa fica torta. Tenho de me agarrar ao pescoço dele e gritar para que a pessoa saia e me espere no portão. Fica uma fera! Nem quero imaginar o que acontecerá se um dia apanhar alguém aqui dentro. Basta dizer que o meu filho mais velho não entra cá em casa se ele não estiver preso. O Sad embirrou com ele um dia, sem se perceber bem porquê, e nunca mais o pôde ver. Não o deixa entrar e ponto final.

26/1/07 09:27  
Anonymous Anónimo said...

Sabe uma coisa muito engraçada que acontece comigo? Não tenho medo algum de cães pese embora já tenha sido mordido. Aconteceu-me quando na tropa, hevia um cão dum oficial que deixava entrar no gabinete mas não deixava sair. Tinha sido avisado pelo dito oficial, no entanto com uma certa artimanha entrava e saia as vezes que entendia, ficando o oficial intrigado. Fui mordido por esse cão sòmente por uma palavra secreta dele,no entanto a minha adrenalina não subiu, e continuei a
fazer a mesma coisa que fazia anteriormente e nunca mais fui mordido para espanto do oficial.
Acredite se quiser.No entanto não ponho as mãos no lume por esse.
Os cães também se dominam e acabam por ter mêdo de nós desde que a nossa adrenalina não suba...J.S.

31/1/07 21:57  
Blogger anete joaquim said...

É, acho que sim, JS.
O problema é que a adrenalina do meu filho mais velho deve subir muito e ele não a consegue dominar. Depois de estar cá dentro, o cão não lhe faz mal nenhum. Deixa-o sair. Entrar é que é o problema. Como sei que o miúdo tem medo e já vi como é que o cão reage a ele, prefiro não arriscar. Mantenho-o preso quando o miúdo vem cá. Uma dentada de um bicho destes não é brincadeira e como me aconselharam dois veterinários, o melhor seria abatê-lo, porque se ele já atacou alguém da casa, pode voltar a fazê-lo. Não obedeci e tenho que ter mão muito firme no cão. Adora-me, mas tenho-lhe respeito quando me olha de lado...Não lhe mostro é medo, senão!...

1/2/07 11:40  

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