11 agosto 2006

Soube-lhes a doce!


Se fosse supersticiosa diria que me deram uma carga de olhado na quinta! Para acrescentar às desgraças destas duas semanas de ausência não faltou a ajuda dos meus dois LINDOS cães. Agora deu-lhes para isto. Tomaram o gosto à bananilha e todos os dias há mais uma folha, uma flor ou mesmo um pé inteiro delas no chão.
Embora o Sad também dê uma ajudinha, a desgraça é, essencialmente, obra da minha Sweet, que ferra o dente em tudo o que pode. Até em pedra. Uma outra das suas maneiras de espantar o tédio, que a sua juventude alimenta, é escavacar o chão até conseguir retirar uma pedra. Nem o cimento do banco, em frente da casa, tem escapado.
Bem, quanto às bananilhas ainda compreendo. Quando era jovem também gostava de apanhar as suas flores e chupar-lhes o suco. É docinho. Nem sei se faz mal. A mim, nunca fez. Aos cães também parece que não.
Lá tenho de me resignar a ficar sem este canteiro a meu jeito. A ter de varrer o quintal todos os dias. Nem sovas, nem ralhos conseguem com que a Sweet desista. Até já tentei deixar as folhas caídas mais do que um dia, assim como que a ver se se esquecem da coisa. Não resultou!
Uma coisa já consegui: logo que me vê, a malvada foge com quantas patas tem. Já levou no focinho com folhas de bananilha. Sabe a sorte que a espera. Mesmo assim não se emenda!