24 agosto 2006

moral da história

"Quem não chora, Deus não ouve!"


(Acho que é blasfémia! Deus não ouve? É preciso chorar? Oh! Deus! Serás assim tão distraído?)

5 Comments:

Blogger Jomal said...

Anete,
Vi as fotos!
Que belo trabalho se seguiu à "Grande barafunda"!
Trabalho de Artista.
"It's that Nice Touch that transforms your home.
In reality, you specialise in making your special place more beautiful, elegant, and comfortable to call home."
From now on, I will call you Journalist-Artist!

25/8/06 03:35  
Blogger anete joaquim said...

jomal,
I have a name of which I'm very found of. Please, don't call me anything else! First of all, because I'll be Anete for my life long, but I won't be journalist till I die. Second, because if you give me names according to what I do, it will become a very long name. I do a lot of things! I had another profession before this one. I'm mother, wife, gardener whith the same passion that I put in decoration. I write poetry. All of it comes from my soul. That's Anete! And why do you feel the need of another language to talk to me? I'm very found of my words. I think that it was because it was so late at night when you saw the blog! Rise and shine!

25/8/06 09:12  
Blogger Jomal said...

Anete,
Why do I feel the need of another language to talk to you?
It just came 'cause English is the language we speak where I live for more than 20 years...
Escrevi a coisa hoje a meio da manhã, depois de ver as fotos referidas, não à noite.
Tem os seus poemas publicados na Net?

25/8/06 09:24  
Blogger anete joaquim said...

Então deve ser da diferença horária. No comentário que escreveu a hora que aparece é 3h35 (AM).
Quanto à poesia não está na net, graças a Deus. Mas já foi publicada, durante perto de dois anos, num semanário local. Também tenho dois poemas inseridos numa antologia nacional. Um deles, chama-se

Verdade

A verdade é a ficção que me embala;
a lágrima que meu peito cala;
a voz que meu verso canta.
Enredo o presente em palavras
doces, sensuais, atrevidas;
solto a gaivota do peito,
corro ligeira no vento,
a verdade é pensamento
em palavras inventadas.
Que importa se é verdade
tudo o que meu verso descreve?
No fundo é tudo tão simples:
a verdade é a ficção,
ou a ficção é a verdade
a que meu peito se atreve!

O outro chama-se

Um sonho

Ficou-me nos lábios o sabor real do beijo;
no corpo, a imagem do que poderia ter sido.
Parou o tempo na saudade
do real...
do apetecido...
A quimera dum compromisso
sem laços, sem correntes.
Na ânsia de ultrapassar a distância,
ficaram
dois corpos descontentes...

25/8/06 09:38  
Blogger anete joaquim said...

Muito poucos dos que me rodeiam sabem que escrevi poesia. Deixei de o fazer regularmente desde que me tornei jornalista. São duas linguagens que não combinam. Uma vem-me da alma, a outra, da técnica. A primeira é sentimento, a segunda objectividade.
Os meus poemas foram escritos para mim. São demasiado intimistas. Dispo-me totalmente através deles.
Tenho imensos que nunca viram a luz pública. São manuscritos, em papelinhos de toda a ordem e feitio. Uma das tarefas que já dei a uma das minhas irmãs, caso eu morra sem os publicar, é a de compilá-los. Depois, façam deles o que quiserem. Digamos que é o meu legado à humanidade!
Agora tenho de ir. As minhas flores morrem se não lhes dou atenção.

25/8/06 09:59  

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