26 janeiro 2007

presentes de Deus

Há muito tempo que andava a interrogar-me sobre o que seria esta plantinha de folha fina, que me apareceu no jardim da avenida sem que eu a plantasse.
Percebi logo que não era uma erva daninha, mas o que era, não havia maneira de adivinhar.
Até que ontem percebi. No terreno abandonado do vizinho de cima há esta planta, (na foto grande) que começou a dar flor.
Ou bem que foi o vento ou algum passarinho que trouxe uma sementinha para o meu jardim.
É engraçado que sempre gostei daquelas florinhas delicadas, mas nunca pensei em ter uma no meu recanto. Contentava-me em ir espreitando a do vizinho, à espera que desse flor. De certa forma, acaba por alegrar-me a vista.
Pois bem! Acho que Deus deve ter achado que também merecia uma e lá mandou mensageiro entregar-me o presente.
Está entregue! Cuidarei bem dela! Pelo menos não a estragarei, que cuidar de si mesma, sabe ela muito bem. A do vizinho que o diga!
Ah! E já agora, com o feto aconteceu o mesmo. Também foi presente de Deus. É bem bonito e, desde que o vi, tenho-o tratado com todo o esmero, na esperança de que não morra. Agora, como as duas são plantas grandes, vou ter de deslocar o feto para outro lado. Esperemos que resista ao transplante!