29 março 2007

dois em um

Com este truque ficas com gorro e cachecol.
Pões o meio do cachecol no alto da cabeça, deixando as pontas cair para a nuca.
Pegas na ponta direita e passas sobre o ombro esquerdo.
Fazes o inverso com a ponta esquerda, passando-a sobre o ombro direito.
Agora tens as duas pontas à frente. Podes dar um nó, deixá-las cair livremente ou dar mais uma volta ao pescoço (se der!)
A parte de trás do "gorro" fica aberta. Podes deixar sair os cabelos por essa abertura ou, então, dás um jeitinho e juntas as pontas que estiverem abertas.
Outra opção possível é pregares essas pontas com um alfinete de pôr ao peito e que seja bonito.
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28 março 2007

Ao teu encontro


Amanhã, logo de manhã, é só pôr no correio! Depois, é esperar que chegue antes da Páscoa. Sempre passarás este período com um pouco da luz e calor cá da terra e com o carinho que te dedico neste trabalho.
A cor, dizem, ajuda a espalhar as neuras, alegra, dá boas vibrações. Acho que te fará bem.
Se não gostares do remate das pontas, desfaz o nó e ficas com franjas.
Agora é só usares como quiseres. As sugestões permitem-te ver que podes dar mais do que uma volta, usá-lo dobrado e com as pontas passadas pelo meio da dobra ou, então, com o toque de "lady", com uma ponta displicentemente jogada sobre um dos ombros.
Espero que gostes e que te aqueça nesse frio, principalmente da noite.
Acho que ficará bem com os teus cabelos negros.
Podes também dar uma volta sobre os cabelos, com uma parte do cachecol, e passar as pontas à volta do pescoço, como farias com um cachecol normal. Assim, ficarás com gorro e cachecol num só.
Se quiseres ver os pormenores, dá um clic sobre as fotos. Só a maior é que não deve abrir.
Beijos
Aguarda!



Cor para a neve

Hoje tirei a manhã para ir "à cidade" fazer umas comprinhas. Uma lã, com pedido especial, para um cachecolito quentinho para a neve. Espero que esta seja a cor que a futura prendada entende por "rosa choque"!
Aproveitei a minha horinha da sesta para iniciar o trabalho e, às 14, já a coisa começava a tomar forma.
Uma hora depois, o tamanho já excedia o tampo do banquinho e às quatro ia a meio do caminho pretendido.
Com o andar da coisa, acho que o jogo Portugal/Sérvia dará para terminar o trabalho.
Agora vou à vida.
Fica a sonhar, Rubinita.
Está quase a caminho!
É caso para dizer que vai demorar mais a chegar do que a fazer.

27 março 2007

planeamento familiar

Ora cá está o método de planeamento familiar que meu pai, que era encadernador, elaborou.
É simples. A roda exterior tem os dias do mês.
A interior está dividida em quatro partes, pela devida ordem a começar do primeiro dia do período menstrual: período estéril, sobrevive 3 dias, ovulação 5 dias e 11 dias fixos estéreis.

A roda interior está numerada em 28 dias, o que corresponde a um período menstrual completo.
O mecanismo que meu pai elaborou permite rodar a roda interior, colocando o dia 1 dessa roda no dia do mês da roda exterior, correspondente ao primeiro dia de menstruação da minha mãe.
Assim, ao longo do mês, meus pais sabiam sempre em que fase estava a minha mãe.



No exemplo da imagem, a minha mãe teria tido o primeiro dia de menstruação no dia 19 e estaria em período fértil entre o dia 28 desse mês e o dia 5 do mês seguinte.
Só há uma coisa que não entendo: é que a roda exterior só tem 30 dias. Meu pai sabia o que fazia e esse erro não deve ser por acaso. Se calhar foi porque foi mais fácil dividir em 30 pedaços iguais, do que em 31.
Agora, será que nos meses de 31 dias, meu pai dava o desconto?
Infelizmente já cá não está para eu tirar a dúvida e acho que este método era controlado por ele e não pela minha mãe.
Seja como for, foi assim que meu pai planeou os seus filhos todos para o mês que quis!!!!
Esperto, hem?!!

26 março 2007

Que família!

Meu pai, que era Touro (de Abril), casou com uma Capricórnio. Bem lindinha, por sinal. Ruivinha, de olho verde esmeralda e cara pintalgada de sardas.
Da feliz união nasceram cinco Carneiros (todos de Abril), um Touro (também de Abril) e um Capricórnio. Deve ter sido exigência da mãe, que já devia sentir que meu pai queria açambarcar os aniversários todos para o mês dele!...
Para complicar a situação de Abril, dois dos meus tios maternos também são Carneiros desse mês, o meu primeiro marido faz anos no dia do meu irmão mais novo e o filho do Paulo juntou-se a eles dois. Três aniversários no mesmo dia!
A coisa complica-se ainda mais com o aniversário de um dos meus cunhados, que faz anos no mesmo dia que eu.
Mas os Carneiros não se ficam por aqui. Embora sendo de Março, o meu terceiro marido faz também parte deste signo, uma das minhas cunhadas faz anos na véspera do meu aniversário e a ela juntou-se um dos meus colegas. Que fique claro: só na questão de aniversário!
Moral da história: em Abril é um ver se te avias com mensagens e telefonemas de cá para lá; umas dores de cabeça para não esquecer o dia de ninguém e uma complicação maior para ver qual deles é que faz anos naquele dia.

A coisa, já em pequena, me fazia muita confusão e nem era tão complicada como agora. No dia de cada um, meu pai organizava "as tropas" e achava um piadão em acordar o desgraçado que fazia anos ao som de um côro ensonado do "Parabéns a você", rematado por uma salva de palmas.
No dia em que fiz 7 anos decidi que aquela história tinha de acabar. Sentia-me idiota, com o pessoal todo à minha volta, a me cantar os parabéns quase à força. Acordei bem cedinho e escondi-me. Quando meu pai chegou à minha cama... nem pó!
Bem! Não demorou muito a encontrar-me e só não me bateu porque aquele era um dia especial. Aliás, o único momento especial do dia, que nem prendas havia para ninguém. Safei-me de boa, mas ainda levei um raspanete. Nem tive coragem de lhe explicar a profundíssima e pertinente razão da minha escapadela, aquela quase angústia por me ver centro de atenções quando, no resto do ano, conseguia passar despercebida entre a numerosa prole.

Ora bem! Enquanto vivi lá em casa lá tive de me submeter à fatídica praxe do mês de Abril.
Mal me casei pus as pintinhas todas em cima dos iiiss: no meu dia de anos não havia festa nem cantaricos. A única comemoração que admiti foi ir jantar fora nesse dia. Para os outros faço a festa. Para mim, nicles, batatoides.
O meu segundo marido é que não foi na conversa e pegando à letra na minha frase, metia mãos à obra e organizava um jantar em casa, em minha honra. Organizava e fazia. Tudo! Vá lá! Assim ainda engolia a coisa! Repimpava-me e saboreava a festinha, mas lá pedia, por amor de Deus, que se esquecessem da maldita canção. Confesso: nem sempre consegui convencê-los e lá me vinha à memória a sova de que tinha escapado em pequena!
Com o terceiro a coisa voltou a estar na ordem e era dia sagrado para uma paparoca feita por especialistas de um qualquer restaurante. Até que um dia se esqueceu do tal dia. Calei-me bem caladinha, na esperança de que ele nem desse por ela. Os miúdos é que estragaram tudo com a prendinha que resolveram oferecer-me à noitinha e o desgraçado do esquecido nunca mais se perdoou da omissão. Todos os anos, telefona! Os outros dois, também, diga-se de passagem.
Veio o Paulo e resolveu que gente à minha volta é que era bom. Festeiro como é, decidiu que dia de anos sem amigos em torno da mesa não dá. Ainda resisti. Lá lhe expliquei os costumes da casa, mas não o convenci. Não tive remédio e, pela primeira vez, aceitei ser eu a fazer a minha festa. Com uma condição: nenhum dos convidados seria informado previamente da razão do encontro.
Aceitou, mas como o "previamente" não incluia o "depois", não resistiu a informar os desgraçados dos meus colegas, que até estavam a saborear a papinha, de que aquele era o meu dia de anos. Claro que ficaram todos consternados por nada me terem trazido e se terem esquecido da data.

O ano passado completei meio século. Mudei de táctica: tirei férias nessa altura. Resultou! Nenhum dos colegas se lembrou do dia.
Data mais importante que essa só os 100 e como não pretendo lá chegar decidi voltar a pôr ordem na mesa. Nada de festas! Apenas um jantar a dois, num restaurante e, depois, uma ida ao Karaoke.
E foi aí que resolvi quebrar este enguiço. Pedi para que tocassem os "Parabéns", cantado pelo Paulo e pelo animador, (que por acaso é meu colega e arregalou os olhos quando se apercebeu para quem é que ia cantar). Fui ao palco, expliquei que sempre detestara que me cantassem aquela canção, mas que queria, naquele momento, quebrar aquela malfadada fobia. Que diabo! Tinha conseguido chegar aos 50 ainda em boa forma e continuava a gostar de cá estar! A malta aderiu logo, com uma salva de palmas e uns gritinhos de alguns, a assinalar a "boa forma". LOL
E foi assim que, pela primeira vez na vida, consegui ouvir aqueles sons tão repetidos no mês de Abril, com muita alegria e um sorriso nos lábios. Confesso que adorei ouvir a sala toda a cantar, gente que nunca mais hei-de ver e que nem conhecia, a dedicar-me aquele momento. De uma coisa tinha a certeza: este ano, já nenhum deles se haverá de lembrar da data! Era seguro!
Mas atenção! Isso foi aos 50! Não se ponham com ideias! Este ano, volta tudo ao normal!
Por prevenção, até tirei umas feriazitas!
Ora bolas! Ao menos no meu dia, que não se oiça a canção tantas vezes repetida neste mês! Pelo menos para mim!
Que família! Gracinhas do meu pai!... Tinha um humor! Onde já se viu ter os filhos todos no mesmo mês?
O que se seguiu deve ser castigo por lhe ter fugido naquelas minhas sete primaveras!
Tirem-me deste filme!!!!!!

ilusão


Parece que a buganvília está plantada no vaso dos fetos, mas é pura ilusão de óptica. É apenas uma braçada da buganvília que se foi espraiando sobre a latada.
Achei piada ao efeito.
É só para regalar a vista com o colorido.
Passem bem! Vou à vida!

Nêsperas a dar com um pau!

As duas nespereiras cá da quinta, este ano, estão carregadinhas de fruto. Estão a começar a amadurecer.
Cá em casa nem damos vazão a tanta fruta.
Portanto, quem estiver interessado que vá aparecendo.
Já não tenho idade nem jeito para andar a subir às árvores, mas a fruta está à disposição.
Até faz dó ver tanta nêspera a ser desperdiçada.




jarros selvagens


Ainda se lembram dos velhos jarros selvagens que vos mostrei há uns meses atrás? Voltaram a florir.
Não há maneira de virem bem branquinhos, mas lá têm a sua piada.
Devem ter a mania de que são especiais.
Até são!
Deixá-los!

Jacintos?


Há tempos, plantei bolbos de narcisos e de jacintos no espaço por baixo da tangerineira. Estas começaram agora a dar flor. Tenho a impressão de que são jacintos, mas não juro.
De qualquer forma, vieram muito murchinhos! Ou será que são mesmo assim? Será que não estão no local adequado, em termos de sol/sombra? Será que, na próxima floração, irão dar mais bonitos?
Tanta dúvida para uma jardineira só!
É esperar! Logo se verá!
Gosto de ser surpreendida!!!!!

malvas e frésias roxas

Gosto da singeleza destas flores e da combinação de cores.

24 março 2007

Obrigada

Huuummm!

Acabei de semear umas sementinhas de umas florinhas que parece que me irão agradar muito!!! Vamos lá a ver se se dão bem por estas bandas.

Isto é o que se chama receber prendas fora de horas! Malandro! A querer saber quando é que chegam as minhas "primaveras"!!!
AINDA FALTAM TANTOS DIAS!!!!!!!
Entretanto, enquanto as sementes não crescem, deixo-vos com duas orquídeas que o Paulo me ofereceu esta semana.
Isto anda em maré de prendas, pelos vistos!

21 março 2007

pormenor do ponto e da lã

Este ponto fica com um efeito muito giro e é fácil de fazer. Na primeira carreira faz-se ponto mousse (o ponto mais simples); na segunda, dá-se uma laçada entre cada ponto e na terceira deixa-se cair a laçada dada na carreira anterior. Daí para a frente é sempre igual.
Quanto mais largas forem as agulhas (estas foram nº 10) mais largo fica o ponto, mais o trabalho avança e mais depressa fica pronto o cachecol. Neste, bastaram 16 pontos de largura.
Vá lá! Aproveitem o frio e façam um cachecolito!
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preparando o frio

Aproveitei estes dias de ventania e lá meti mãos à obra para este novo cachecol.
Fi-lo bem comprido, não só para o usar assim, como para poder enrolá-lo em torno do pescoço, quando o frio apertar.
Já que não tem dado para estar no jardim...
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ribeira com buganvília


Esta vai especialmente para o JS, que há dias perguntava se as ribeiras ainda estão cobertas por buganvílias. Esta, que é a Ribeira de João Gomes, ainda está coberta, pelo menos nesta parte do percurso. Outras houve em que o suporte das buganvílias cedeu e tiveram de retirar as plantas. Penso que as irão repor em todas.
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19 março 2007

vendaval

Confesso que nos meus quase 51 anos nunca vi a Madeira assolada por ventania tão grande como esta. Já vamos em dois dias seguidos de rajadas quase contínuas e fortes.
O rugido que o vento faz, correndo entre as margens da ribeira de João Gomes, mesmo no final do meu terreno, mete medo. Parece o som contínuo de um avião que não passa.
O céu está, de facto, enfurecido e não me parece que se vá acalmar tão cedo.
Se isto não é tufão ou ciclone, então imagino o que devem sentir as pessoas que ficam sujeitas a esses fenómenos da Natureza. Deve ser aterrador.
A minha sorte, até agora, é que o vento vem de Norte e como a casa está abrigada desse lado, com muros, não há ainda estragos a registar. Apenas nêsperas e folhas espalhadas pelo chão, um ou outro cântaro tombado e pequenos galhos que não resistiram à força do vento. Só não quero é que a anoneira do vizinho me caia em cima da casa. Parece resistente, mas nunca se sabe.

14 março 2007

flores do mercado-Madeira

Mercado dos Lavradores-Funchal

Hoje faço um parêntesis ao meu jardim para vos mostrar a parte inferior do Mercado dos Lavradores.
Aqui se pode ver a zona de venda de flores, um dos expositores de fruta, uma barraquinha de venda de artigos diversos e o pátio onde, de manhã, se concentram os vendedores de produtos hortícolas.
São fotos tiradas pelo Paulo, aquando de uma visita ao Mercado para esclarecer as dúvidas sobre as frésias.
Afinal, as frésias campestres são mesmo frésias. Pelo menos foi o que lhe garantiram as vendedoras de flores do Mercado.


12 março 2007

frésias campestres?

JS
Depois de ter ido ao Google ver as Oxalis fiquei com sérias dúvidas de que estas flores pertençam a essa família.
Ampliei a foto das alegadas frésias campestres para ver que a flor pouco ou nada tem a ver com a das oxalis, cujas folhas, aliás, também se parecem mais com as dos trevos e das azedas do que com estas.

Aqui deixo, também, uma foto de uma azeda (pequena flor amarela), essa sim, com sérias probabilidades de pertencer à família das Oxalis.

Continuo com dúvidas em relação ao nome destas flores vermelhas. De qualquer modo, agradeço imenso a colaboração e cuidado que tem tido.
É pena não se poder ver a três dimensões e ter a noção real destas flores. São maiores do que as das azedas. Muito maiores! Amanhã vou tentar tirar uma foto das duas flores juntas. Assim se perceberá melhor a diferença de tamanhos.
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Queen


Grandinha, hem! Toda importante, com a sua pinta branca. Faz três meses no dia 18 de Março.
Nota: Já resolvi o problema do teclado.