31 janeiro 2008

voltemos ao jardim


Já era tempo de este blogue retomar a sua função inicial: a de mostrar o jardim. Tem andado meio esquecido, na vida real e virtual. Lá vou fazendo o que posso para não o deixar morrer, mas uma febre malandra que me assaltou na última semana e que tem teimado em ficar, tirou-me as forças e vontade para tratar das flores. A semana passada quase nada fiz, mas mesmo assim consegui cumprir alguns dos objectivos que me tinha traçado. Principalmente, o de mondar as daninhas. A minha sorte é que pouco tem chovido e não havia tantas como nos últimos anos.
Deixo-vos com esta imagem, que me parece bonita. Um arco de buganvílias.
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quase que não chegava a tempo!

Tenho andado tão desmotivada do jardim que nem tirei fotos a estes vasos, quando estavam cheios de flor. Ainda cheguei a tempo de vos mostrar uma delas. São umas espécie de bromélias, se não estou em erro e foram-me oferecidas pela minha mãe.
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trepadeira


A roseira trepadeira, sem aviso prévio, começou a dar flor. Andava a ver se a podava na altura certa, mas acho que já não vou a tempo. Mesmo assim, um dia destes, vou-lhe dar uma poda com uma tesoura muito especial que um tal de senhor joão me ofereceu, quando aqui esteve... Hoje já não será, que tenho outras coisas para fazer.
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vou dar em doida com aquelas duas


Um dia destes perco a cabeça e nem sei o que faço à Sweet e à Queen. Principalmente a esta última. Lembram-se das cancelas que andei a fazer para elas não me entrarem neste pedaço de jardim? Lembram-se de já o ter mostrado mais ou menos arranjado, depois disso? Pois bem! Ainda não consegui perceber como é que elas entram, mas lá que o conseguem!.... Aqui está a prova de uma das suas intempestivas entradas. Conseguem ver uma das bromélias arrancadas, jogada pelo chão? Vêem as hastes de S. Jorge tombadas? A pequena cerca do "tapete" de malmequeres toda caída? E, pior que tudo isso e que aqui nem dá bem para ver, o próprio tapete de malmequeres, que já começava a ficar todo florido, agora todo espezinhado por aquelas duas!!!!
Confesso que fiquei desmoralizada quando vi o estado em que elas me deixaram este jardim. Agora, tenho de andar sempre de olho nelas, até arranjar uma maneira de, definitivamente, conseguir que não entrem neste espaço. Vou ter de altear a cerca, pois embora a Sweet não consiga saltá-la para sair (não sei por onde entra) a verdade é que a Queen, que é muito maior e mais pesada, salta por cima delas com toda a facilidade.
Diabinhos, aquelas duas!
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malagueta ou pimenta da terra

Por cá, chamam-se "pimentas-da-terra". Tenho duas destas pimenteiras e já estão carregadas de fruto. Esta pimenta é muito saborosa, dando aos cozinhados não só o sabor picante, mas outro muito especial, que só esta pimenta tem.
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malva vermelha

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cravinas

As cravinas são mais ou menos uma constante no meu jardim, mas neste momento estão a ficar pujantes. Principalmente as vermelhas, que estão mais altas. Pena que a altura em que tirei as fotos não tenha sido a melhor para se ver o impacto das cores, mas parece-me que dá para ter uma ideia.
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rasteirinhas

Não me perguntem o nome, que já não me lembro, mas estas plantas rasteiras também já dão a sua graça ao jardim.
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kalanchoe em flor


Lembram-se de o nélio ter dito que quando esta beira de kalanchoe estivesse em flor haveria de ficar bonita? Pois aqui está ela, toda florida. Parece que vem aí a Primavera. Este jardim tem estado meio morto de flores e já era tempo de aparecerem algumas, para lhe dar vida.

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29 janeiro 2008

A gota de água

Confesso! Não tenho vindo ao blog porque estou bestialmente deprimida e a culpa é desta maldita nova lei do tabaco!
Sim, que isto de uma pessoa se ver, de repente, de um diazinho para o outro, escorraçada para o meio da rua para poder dar uma passa, deixa um veterano do fumo de rastos.
Não bastando isso, nem na rua uma pessoa se sente bem, alvejada pelos olhares fulminantes dos limpinhos do fumo!
Comecei a sentir-me renegada, marginal, malquista pelo povo dominante. Daí à depressão profunda foi um passinho bem curto.
Vingo-me quando chego a casa, local paradisíaco a partir de Janeiro, onde posso espalhar o meu CO2 sem incomodar ninguém.
O problema é que, agora, até tenho medo de abrir o blog, não vá encher-vos a sala de fumo, quando ligarem o computador.
Ainda dizem que não tenho consciência ecológica? Que não penso no bem dos outros?

Seus ingratos!


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Asilada ambiental


Tempos houve em que, para ir a casa da minha mãe, ao domingo, lá tinha de fazer um esforço para sair do aconchego tão saboroso da minha casa.
Mas isso foi antes da lei do tabaco!
Agora, ao domingo, sinto-me feliz logo que me levanto, só de antecipar aquele momento de plena felicidade de poder fumar num local fechado e público. Sim, porque a casa da minha mãe ao domingo é mais frequentada do que muito centro comercial. Só de irmãos e cunhados fica a casa cheia.
Dirão vocês que me lêem que, sendo assim, não deveria fumar. Puro engano! É que a minha velhota, há uns anos atrás, confessou-me toda derretida ao ver-me fumar, que adorava o cheirinho do cigarro. "Gosto muito de ver um homem fumar", disse ela, num aparente lamento surdo contra o facto de ter tido um marido isento desse vício e que nunca deixou que filho seu o carregasse no corpo.
A partir daí soube que o meu cigarrinho lhe suprimia aquelas fantasias e é esse sentimento que me leva a procurar asilo ambiental na casa dela, nestes tempos de crise, de ostracismo social contra este meu maldito vício.
O problema é que, mal pego num cigarro - e a coisa não começou com a lei do tabaco - os meus cunhados e irmãos desatam a pegar comigo.
Mas o que é isto? Já nem a casa da mãe se respeita! Tadinha da minha velhota! Já nem uma passa por intermédia pessoa se pode dar?
Um dia destes peço o estatuto de asilada ambiental... e levo-a comigo!


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Segurança nacional


Ontem, entrei no estacionamento do centro comercial e fui logo atingida por uma vaga poluidora, de fumo e cheiro nauseabundo. Pensei com os meus botões que para ali deveria haver um grupo escondido de fumadores, a tentar dar vazão ao vício. Bem que procurei o grupinho - confesso, na esperança de a ele me juntar - mas nada.
Foi aí que percebi que aquilo era mesmo E SÓ fumo de escapes de automóvel. Ainda olhei para todo o lado, na vã esperança de ver algum membro da ASAE, de medidor da qualidade do ar em punho. Nada!
Vai disto, perante tal poluição, puxei do meu cigarrinho. Mal por mal, com tanta fumarada, ninguém haveria de notar aquele fumito.
Ia acender o isqueiro quando um pensamento me fulminou a mente. Percebi a lógica do Sócrates. Muito mais nesta época de prevenção terrorista. Com todos aqueles gases que se acumulam num estacionamento coberto, acender um cigarro é pior que um atentado. PUM! Explode o prédio todo!
Aí, sim! Compreendi! Fumar num estacionamento público é uma questão de segurança nacional e com isso não se brinca!
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Escolham!
Ando para aqui num dilema visceral, mais precisamente intestinal, por causa desta maldita lei!
A coisa está complicada! Não é que já não me tenha sentido tentada a deixar de fumar. De vez, porque tentar já tentei e não consegui.
É que há outra questão e é essa que me tem feito pensar. É que se deixo de fumar, entro em stress. Se fico stressada lá me vem uma crise de colite ulcerosa. Logo, diarreia à vista!
E é daí que me vem a dúvida existencial: deixo de vos poluir com o meu fumo e passam a gramar o cheirinho da minha poluição fecal, ou não vos poluo por baixo e continuo a fumar o meu cigarrito? Hem? Que preferem? Vá lá! Decidam-se! Mas rapidamente! É que, mesmo fumando, já ando em stress só de pensar nesta história. Não tarda nada, ando aí a borrifar-me para todos. No sentido literal do termo.
Garanto-vos: em pouco tempo estão a pedir-me um cigarro!
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Mas o que é isto, Sócrates?
Ainda há bem pouco tempo sairam para aí uns estudos a dizer que os portugueses andavam a exceder-se no consumo de calmantes. A acreditar no alarde que se fez, nas notícias publicadas sobre a matéria, a coisa parece ter preocupado seriamente o Governo. Fiquei à espera de medidas.
Agora ando baralhada! Vem o Sócrates e decreta o fim do cigarro. Vai disto, toca tudo à procura de consultas de desabituação tabágica. Stressados com a falta da nicotina (e de consultas, diga-se de passagem), não há nada a saber: calmantes para cima, para ajudar a ultrapassar esta fase dolorosa.
Mas, então, em que é que ficamos? Queremos atingir o topo da escala europeia nesta questão? Será esse o grande trunfo do Sócrates para as próximas eleições?
Já consigo imaginá-lo no palanque a sossegar a plebe: "Meus senhores (e senhoras), não conseguimos os 150 mil empregos que vos prometi, mas consegui aumentar o desemprego; conseguimos dar maior qualidade de vida aos idosos mais carentes, aqueles em número ínfimo que preenchem TODAS as condições para conseguir o subsídio social e ainda consegui aumentar a escalada da pobreza; conseguimos, finalmente, lixar ainda mais os jovens, retirando-lhes o IAJ e piorando o acesso à Porta 65 (alguém sabe onde fica?); pusemos, finalmente, os reformados a contribuir para a riqueza nacional e sustentabilidade da Segurança Social (julgavam que iam ser os únicos a se livrarem dos impostos, ou quê?); aumentei as despesas dos portugueses (aí do continente, diga-se) com as taxas moderadoras, diminuição das contribuições nos medicamentos (aqui também levámos com essa!), encerramento de Centros de Saúde e pagamento de transportes para as distantes urgências. Conseguimos que os aumentos do gás, água e electricidade, transportes e outros bens, de que os senhores nunca mais aprendem a prescindir, fossem acima da taxa da inflação E AINDA POR CIMA, CONSEGUI QUE PORTUGAL FICASSE EM PRIMEIRO LUGAR NA LISTA DO CONSUMO EUROPEU DE CALMANTES!
Espera pelo meu voto! Espera! Sentadinho, hem? Que quando for hora de votar já devo estar bem pedrada com uma série de Xanax! Então não vêem que isto não são horas de estar acordada? Tudo culpa do stress que esta lei me provoca! Lá tive de me levantar para fumar um cigarrinho. Antes que seja proibido fazê-lo na minha casa! Puxa! E, agora, vai um calmante, pois então! Sim, que eu amanhã cá trabalho!

16 janeiro 2008

troca de salas


Como já não devo dar outro jantar de família cá em casa, ontem resolvi voltar a dar a estes dois quartos o seu destino inicial. Assim sendo, mudei a sala de jantar para onde estava a salinha azul, intimista, e a sala para o seu devido lugar, mais espaçoso. As fotos não fazem juz ao aspecto real que as duas salas têm agora, mas garanto-vos que ficou tudo muito mais arejado e bonito. Se acham que a monda dos dias anteriores me cansou, então imaginem o que foi mudar toda esta mobília, sozinha, de um quarto para o outro. Comecei as mudanças às 10 da manhã e ao meio-dia já tinha tudo pronto. Depois, foi despachar-me para ir trabalhar. Quer dizer, para ir para o emprego, pois a trabalhar já tinha eu começado o dia bem cedo.

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13 janeiro 2008

trabalhos em curso


Andava há que tempos para reforçar a vedação desta parte central do jardim, a que fica em frente da casa. Aproveitei esta semana para fazer uma vedação com paletes, pois a Queen e a Sweet lá conseguiam arranjar forma de empurrar a rede que aqui havia e iam destruir-me o jardim. Muito em especial umas bromélias com que embirram ou de que gostam muito e que ficavam num destes cantos.
Prometi a mim mesma que de nada valia andar a arranjar o jardim sem fazer primeiro a vedação.
Lá consegui. Serrei, martelei, desbastei a sebe que aqui havia, levantei estas paletes (cujo peso não é apropriado para senhoras da minha idade), por cima da rede, amarrei, fixei. Enfim, ainda me deu um trabalhão. Ainda falta pintar, mas isso será para outra semana.
Posto isto, resolvi que era tempo de arranjar o jarim. Nestes últimos dias meti mãos à obra e andei a arrancar as daninhas, que já tomavam conta de tudo.
Só nesta parte, que corresponde a metade do jardim em frente da casa, demorei um dia. É que, no meio das daninhas, havia pequenas flores e rebentos de bolbos plantados há já uns tempos e que começam a despontar. Todo o cuidado era pouco para não os arrancar junto com as daninhas. Essa a razão de tanta demora a limpar o jardim.
Depois de ter esta parte limpa meti mãos à obra na parte do lado. Aproveitei para desbastar a malva, que escondia parte do jardim, cortei parte do tapete de malmequeres brancos, que já começava a invadir tudo e andei na monda.
No total, retirei oito sacos de lixo de 30 litros de ervas e um de 50.
O que importa é que as cadelas já não conseguem invadir este espaço. Agora há que retocar algumas das partes, cujas flores as cadelas devastaram, e pôr tudo bonito.
Não prometo que seja amanhã, pois esta semana vou trabalhar e a manhã passa num instante, mas logo que possa tiro umas fotos do jardim em frente da casa.
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10 janeiro 2008

80 anitos!!!!!!!!

Nunca julguei poder chegar a este dia. Os anos vão passando e a dúvida sobre se será o último vai-se instalando. Mas este chegou. Hoje, 9 de Janeiro, foi um dia especial. A minha mãe fez 80 anos e ainda está connosco!
Em sua honra vesti-me a rigor, como ela gosta. O meu estilo mais para o confortável do que para o fino, (coisas aprendidas em Lisboa!!!!) suscita-lhe, por vezes, alguns reparos. Hoje, não. Ficou toda feliz por me ver vestida "como uma senhora fina"!
Aqui fica registado esse momento de felicidade com a minha ruivinha.
Espero poder ainda vestir-me assim, em sua honra, muitos e muitos anos.
Deus a guarde.
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06 janeiro 2008

Lei do tabaco (em cafés com + ou - de 100 m2)

Esclareçamos que a lei permite a existência de cafés com menos de 100m2, para fumadores.
É o que diz a lei 37/2007 nos artigos seguintes. O que causou confusão foi que só se viu uma parte da lei (o artigo 5º) e não se verificou as ressalvas que vinham nos artigos seguintes.
Vejamos e não deixem de reparar na expressão "sempre que possível" do artigo 10º:


6 — Nos locais mencionados na alínea q) (estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança) do n.º 1 do artigo anterior com área destinada ao público inferior a 100 m2, o proprietário pode optar por estabelecer a permissão de fumar desde que obedeça aos requisitos mencionados nas alíneas a), b) e c) do número anterior.

Aqui acrescento as referidas alíneas:

(...)pode ser permitido fumar em áreas expressamente previstas para o efeito desde que obedeçam aos requisitos seguintes:
a) Estejam devidamente sinalizadas, com afixação de dísticos em locais visíveis, nos termos do disposto no artigo 6.º;
b) Sejam separadas fisicamente das restantes instalações, ou disponham de dispositivo de ventilação, ou qualquer outro, desde que autónomo, que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas;
c) Seja garantida a ventilação directa para o exterior através de sistema de extracção de ar que proteja dos efeitos do fumo os trabalhadores e os clientes não fumadores.


7 — Nos locais mencionados na alínea q) do n.º 1 do artigo anterior com área destinada ao público igual ou superior a 100 m2 podem ser criadas áreas para fumadores, até um máximo de 30 % do total respectivo, ou espaço fisicamente separado não superior a 40 % do total respectivo, desde que obedeçam aos requisitos mencionados nas alíneas a), b) e c) do n.º 5, não abranjam as áreas destinadas exclusivamente ao pessoal nem as áreas onde os trabalhadores tenham de trabalhar em permanência.

10 — Sem prejuízo do disposto no n.º 6, a opção pela permissão de fumar deve, sempre que possível, proporcionar a existência de espaços separados para fumadores e não fumadores.

11 — A definição das áreas para fumadores cabe às entidades responsáveis pelos estabelecimentos em causa, devendo ser consultados os respectivos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho e as comissões de segurança, higiene e saúde no trabalho, ou, na sua falta, os representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho.


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É claro que me diverti imenso a escrever o texto provocatório do post anterior, mas serve apenas para mostrar as eventuais consequências económicas de fundamentalismos, maus esclarecimentos e aproveitamentos de empresários, muitos dos quais, coitados, levados por aquilo que foi escrito na comunicação social. Optaram todos por proibir o fumo. Democraticamente, o que deve acontecer é haver cafés para fumadores e para quem não se importe com o fumo e outros exclusivamente para não fumadores.Tudo depende é da opção do empresário desses estabelecimentos, do respeito pela lei e do investimento que for necessário fazer para ter a referida exaustão.
A lei também estabelece que é possível fumar nos centros comerciais, desde que sejam criados espaços devidamente sinalizados e equipados para tal.
A opção, agora, é dos empresários e são eles que vão decidir o que é que lhes dá mais lucro.
O mercado, isto é, os clientes, encarregam-se do resto.
É só escolher.

Virei "verde" com a Lei do Tabaco!!!!

Esta nova lei do tabaco foi a melhor coisa que me podia ter acontecido! Palavra! Só nesta primeira semana já poupei um dinheirão.
Depois de feitas as contas até fiquei parva e a coisa inspirou-me. Já ando a pensar em novas formas de poupar dinheiro.
Bem vistas as coisas, só em cafés, por dia, passei a poupar pelo menos 3,60 euros. E isto se fizer as contas pelo bar onde costumo ir e que leva 60 cêntimos pela bica. Sim, porque cheguei à conclusão de que só bebia tanto café (eram no mínimo seis) porque eram uma boa desculpa para fumar um cigarrinho. De facto, era um exagero! Agora, que sou obrigada a fumar na rua, cheguei à conclusão de que não preciso de beber café. Pura e simplesmente, venho fumar para a rua. Nem mais!
Mas isto é só para falar na bica, porque se formos a contabilizar aqueles salgadinhos ou aquele bolo que estavam ali mesmo a pedir que os comessem e que pediam um sumito a acompanhar (antes da bica) … então nem se fala. Vai um dinheirão para dentro do bolso. A dona do café que eu sempre frequentei como cliente fiel em bons e maus momentos, já olha para mim com ar triste. Eu ali, mesmo em frente, do outro lado da rua, feliz da vida a fumar um cigarrito… Coitada!
Mas a vida é mesmo assim. Agora, não só poupo em cafés, como em saúde. Menos cafeína, menos gorduras, menos refrigerantes… Estou “mais verde”! Em saúde e no bolso. Sim, porque só em cafés, 3,60x20 dias por mês (e já estou a fazer desconto!) dá 72 euros. Juntem-lhe os bolos, salgadinhos e refrigerantes e vão ver as notinhas verdes de 100 euros a aparecer!!!!!!!
O “encaixe de receitas” não se fica por aqui. Mulher sozinha como sou, andava toda regalada da vida com a abertura do Dolce Vita, no Funchal. Oh, pá! Adorei! Fica mais perto do que o MadeiraShopping, é um espaço bonito, agradável, com banquinhos nos corredores para uma pessoa se sentar a fumar um cigarrinho… Sempre que me sentia sozinha em casa lá ia beber um café, ver umas montras, beber mais um café, comprar alguma coisita que me ficava no olho, bebia mais um café e ali passava uma ou duas horas bem entretida.
Agora, acabou-se essa “dolce vita” e mais uns tantos outros centros comerciais onde também ia e que viraram “espaços verdes”. Verdíssimos! Pelo menos para mim. Em notas de 100 euros, verdinhas, já poupei um dinheirão.
Agora vou para esplanadas. AAAHHH! Que bom! Ar puro! Um cafezito acompanhado com um cigarrito, sem ninguém a chatear, sem sentimentos de culpa, com a cumplicidade dos ocupantes das outras mesas, todos regalados e sem preocupações ambientais. Andam cheias de fumadores. Engraçado é que a maioria desses cafés com esplanada tem o interior vazio!!!!!!
Não importa! O que me interessa é que ali, nas esplanadas, já não tenho a tentação das lojas, das compras desnecessárias e por impulso, dos salgados e bolos das montras dos cafés, enfim! Vocês sabem como é.
Como nem sou mulher de andar nas ruas a ver montras e os instintos consumistas só me davam nos centros comerciais, ando feliz da vida. Fiquei liberta desse vício. O das compras, claro! Quanto muito, posso vir a dar de ganhar àquelas velhas lojas de comércio tradicional, com montrinhas para a rua e onde agora, por vezes, paro por instantes, quando estou a fumar. Pode ser que me venham a tentar com alguma peça bonita, que antes deixava escapar por nunca ali parar para as ver!...
E essa é outra das vantagens: agora passeio ao ar livre, ando com horizontes mais vastos em vez de estar metida em centros comerciais, a andar em circuito fechado, sempre às voltas no mesmo sítio. Com esse exercício todo, não é tão cedo que vou ao médico. Mais verdinhas para dentro do bolso!!!!!
Onde também estou a pensar poupar umas massas é nos jantares cá em casa. Antigamente convidava um grupo de amigos, entre os quais alguns não-fumadores muito chatos… Pois bem, se forem consequentes, nem se aproximarão da minha casa. Sim, porque cá em casa não manda o Sócrates e que ninguém me venha chatear com estes fundamentalismos que por aí andam agora. Cá em casa fuma-se. Ponto final! Descarada e desalmadamente! E se não aguentam com o fumo noutros locais, por que raio de razão hão-de deixar esses princípios de lado só para virem comer aquelas papinhas tão boas que eu faço e que os deliciavam tanto?
Bem! Uma coisa é certa: mesmo com o aumento do preço do tabaco poupei um dinheirão, deixei de ter preconceitos em fumar na rua (que diabo, é o único sítio onde agora sou obrigada a fumar!), passei a andar mais a pé e mantive o meu gostinho pelo cigarrito a penetrar-me nas veias.
Podem as tabaqueiras estar descansadas: por mim, não perdem um cêntimo!
ESTOU MAIS VERDE! ESTOU MAIS VERDE! Notinhas de cem, venham a mim!!!!!!
Ainda arranjo dinheiro para comprar um carro novo… para poluir as estradas!!!!!!!..... Sim! Porque se os fundamentalistas anti-tabaco não deixam o carro em casa para andar de autocarro e poluir menos o mundo (como eu faço), porque raio não terei eu o mesmo direito?
Que diabo! Sejamos coerentes!

visita do João e família













Amigos virtuais tornaram-se parte integrante da minha realidades, nestes últimos dias. Já lhes sinto saudades.
As fotos mostram a visita à minha casa da família do João (do espaço do joão), comentador habitual deste blog. Vieram à Madeira ver o fim-de-ano. Trouxeram o neto, que, a dada altura, já me chamava de "tia"! Achei piada. É um miúdo muito querido e aqui está ele, com o avô, em tentativas desesperadas para apanhar anonas.
Diga-se, de passagem, que tal só foi possível porque o joão arranjou o "arquenho" (não sei se é assim que se escreve), a vara com que eles estão a apanhar os frutos.
No cantinho da rose está a "jóia" do joão.
Senti-me muito feliz por ver a forma tão natural como adoptaram a minha casa. Senti que estavam a sentir-se em casa e é assim que gosto de receber.
Um beijão para esta família tão querida.

holla, Christian!!

Bist du da? Hast du mir gefinden?
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04 janeiro 2008

fotos 2007/2008

Seguem-se algumas fotos que retirei dos dois vídeos que vos apresento logo a seguir e que retratam o que foi o fim-de-ano de 2007/2008, na Madeira.
Como poderão ver no final do segundo vídeo, há alguns focos de incêndio provocados pelo fogo-de-artifício. Isso acontece, por vezes, nos postos de lançamento, mas como podem ouvir, se estiverem com atenção, os bombeiros agiram rapidamente, principalmente no foco de incêndio em que mais me concentrei e que deflagrou perto de uma casa, um pouco abaixo do miradouro onde eu estava a filmar.
Ninguém ficou ferido. Apenas fogo em mato.


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